Estou com um nózinho na garganta... pensei "vai dormir, que isso passa!", mas depois lembrei-me que a minha avó sempre me disse que não se podia dormir com coisas apertadas... muito menos na garganta.
Decidi ouvir uma música, podia ser que acalmasse... mas só piorou, lembrou-me de ti. E não, hoje não falo de ti, mas de ti oh Coimbra! Cidade que me acolheu ao nascer e em todos os grandes momentos da minha vida. Como posso eu esquecer-me do momento em que olhei para a "Cabra" como caloira? Ou da primeira serenata que ouvi? Ou de todas as vezes que entrei no recinto? Como poderei esquecer que acolheste uma história de amor? Que em cada rua tua, há uma recordação desses anos, desse amor, de felicidade, de tristeza?
Não posso Coimbra! E agora que o fim se aproxima a passos largos, tenho de chorar por ti, dizer-te o quanto me ensinaste, o quanto tens de mim... o quanto levo de ti!
Ainda não te deixei oh "mãe" e já tenho saudades do teu colo. Promete-me que ficas por aí, que não mudas muito e que me abraças sempre que eu a ti voltar!
"Segredos desta cidade, levo comigo para a vida!"
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