14 de maio de 2010

Sótão arrumado... hora de mudanças!

Arrumei-te na caixinha, no canto do sótão... Finalmente, estás onde já devias estar há algum tempo. E se calhar já lá estavas... eu é que não tinha percebido. Tudo o que vivemos vai comigo, vá eu para onde for, esteja eu com quem estiver, mas tu ficas. Ficas na caixinha, dentro da gaveta trancada a sete chaves. O meu medo não é que tu vás embora, até porque já foste há muito tempo, o meu medo é que saias e me encontres... Levo comigo o que me ensinaste, o que mostraste, o que me deste... Tu ficas! Não podes vir comigo até ao fim porque eu já não consigo carregar-te. Tornaste-te demasiado pesado e o meu amor já não consegue contigo... Se calhar, tal como dizias, não tinha de ser... Ou tinha de ser enquanto durou, enquanto durou o nosso tempo, mas ele acabou há muito. Vou amar-te sempre... à minha maneira, mas a vida mostrou-me que há muito mais para amar e eu vou atrás desse mais. Tu ficas aí, mas segue em frente porque a vida não pára e não faz intervalos para descanso dos passageiros. Um dia vamos abraçar-nos e falar do nosso amor como de uma conto de fadas porque não nos vamos lembrar do que foi mau... se esse dia não chegar, contaremos a outros, para que eles saibam que o amor existe.
Fica um até já... como sempre ;)

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